A Enron foi uma das maiores empresas de energia dos Estados Unidos, que entrou em colapso em 2001 após uma série de escândalos financeiros e contábeis. A empresa era considerada uma das mais inovadoras e bem-sucedidas do país, mas sua queda repentina causou grandes prejuízos para acionistas, funcionários e credores.
O escândalo da Enron foi resultado de práticas fraudulentas realizadas por executivos da empresa, que manipulavam os resultados financeiros para ocultar prejuízos e inflar os lucros da empresa. Eles usavam técnicas contábeis complexas e pouco transparentes para esconder as perdas financeiras e manter o preço das ações da empresa em alta.
As irregularidades foram descobertas em 2001, quando a empresa revelou que havia ocultado bilhões de dólares em dívidas e prejuízos em suas demonstrações financeiras. O escândalo resultou na falência da empresa, na perda de empregos para milhares de funcionários e em grandes perdas financeiras para acionistas e investidores.
O caso Enron foi um marco na história corporativa dos Estados Unidos e levou a uma série de mudanças regulatórias para evitar fraudes contábeis e financeiras em empresas de grande porte. O caso também trouxe à tona a importância do compliance e da ética nos negócios, tornando-se um exemplo de como a falta de transparência e responsabilidade podem levar a grandes consequências negativas.