O caso WorldCom foi um dos maiores escândalos contábeis da história dos Estados Unidos e ocorreu em 2002, pouco tempo depois do caso Enron. A WorldCom era uma empresa de telecomunicações e internet que havia se tornado uma das maiores do mundo, mas que acabou entrando em colapso devido a fraudes contábeis.
Assim como no caso Enron, a WorldCom utilizou práticas contábeis fraudulentas para esconder prejuízos e inflar seus lucros, levando os investidores a acreditar que a empresa estava indo bem financeiramente. A empresa inflou seus resultados financeiros em mais de US$ 11 bilhões, tornando-se um dos maiores escândalos financeiros da história.
As fraudes contábeis foram descobertas em 2002, após uma auditoria interna, e a empresa entrou em falência pouco tempo depois. A descoberta das fraudes levou a processos criminais e civis contra os executivos da WorldCom, incluindo o CEO Bernie Ebbers, que acabou sendo condenado a 25 anos de prisão por fraude e conspiração.
O caso WorldCom teve um impacto significativo no mundo dos negócios e na regulamentação governamental. Levou a uma maior regulamentação financeira e contábil, incluindo a Lei Sarbanes-Oxley, que aumentou a responsabilidade das empresas e seus executivos pela transparência financeira e ética empresarial.